quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Coala


Bom dia!!!

Hoje o dia só me tem arrancado sorrisos! Desde uma chamada : "estou à tua porta amor", até "não custa nada menina! Deixe estar".


Entre essas duas ocasiões cruzei-me com um rapaz pequeno que vinha a subir a rua com o seu pai ou avó - não tive bem a certeza - de uma forma brilhante! Não consegui evitar esboçar um sorriso de orelha a orelha, pois o pequeno vinha pendurado e aconchegado ao braço do pai/avó exactamente como um coala! Foi a primeira imagem semelhante que o meu cérebro me entregou! E o senhor lá o carregava como se aquilo fosse já um habito do seu quotidiano, sem qualquer cara de esforço. Senti ali, naqueles segundos, tanta cumplicidade e proximidade entre aquele pequeno rapaz e o senhor que o trazia. Deu-me ânimo para ir fazer o almoço! (Ficou um pitéu)


Ah, e já me esquecia, ainda antes de me cruzar com o pequeno rapaz, fui tentar arranjar o meu relógio - que se tinha partido com uma queda de bicicleta - a um senhor aqui da rua. O senhor fez-me lembrar o meu avô, ali no seu espaço, dedicado ao trabalho, com as mãos gastas e com uns óculos de auxilio. Olhou para o que lhe mostrei, deu umas quantas pancadas ao relógio, meteu-o a funcionar e quando perguntei pelo preço do arranjo disse "não custa nada menina! Deixe estar". Restou-me agradecer, devolver-lhe um sorriso e desejar-lhe um óptimo dia de trabalho!

Já tenho o almoço feito. Vou almoçar!


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Melhor de mim

Hoje, a semente que dorme na terra
E se esconde no escuro que encerra
Amanhã nascerá uma flor

Ainda que a esperança da luz           
Seja escassa
A chuva que molha e passa
Vai trazer uma gota em mim
Também eu estou
À espera da luz
Deixo-me aqui
Onde a sombra seduz

Também eu estou
À espera de mim
Algo me diz
Que a tormenta passará                        

É preciso perder
Para depois se ganhar
E mesmo sem ver
Acreditar!

É a vida que segue
E não espera pela gente
Cada passo que dermos em frente
Caminhando sem medo de errar

Creio que a noite
Sempre se tornará dia
E o brilho que o sol irradia
Há de sempre me iluminar

Quebro as algemas neste meu rebento
Se renasço a cada momento
Meu o destino na vida é maior

Também eu vou
Em busca da luz
Saio daqui
Onde a sombra seduz

Também eu estou
À espera de mim
Algo me diz
Que a tormenta passará

É preciso perder
Para depois se ganhar
E mesmo sem ver
Acreditar!

É a vida que segue
E não espera pela gente
Cada passo que dermos em frente
Caminhando sem medo de errar

Creio que a noite
Sempre se tornará dia
E o brilho que o sol irradia
Há de sempre nos iluminar

Sei que o melhor de mim
Está para chegar
Sei que o melhor de mim
Está por chegar
Sei que o melhor de mim
Está para chegar

Mariza

P.s. Este poema, letra de uma musica belíssima é completamente extraordinário. 

Registo criminal

Comecei o dia cedo! A tratar de burocracias... papelada!

Deram-me boleia até ao Campus da Justiça e depois lá me desenrasquei.

 Ia andando, com a esperança de ir ao encontro do que procurava. Enquanto andava só pensava o tempo que iria ficar à espera no meio de sabe-se lá quantas pessoas. Mas como só tinha compromissos às 18h estava tranquila. 

Encontrei o sitio que queria, abri a porta, entrei e direccionei-me rapidamente para as senhas. Ainda antes de lhes tocar ouvi uma voz - abençoada - que me disse que não era necessário tirar senha. Ia ser atendida de imediato, seria possível?! Demorei 5 minutos lá, se tanto! Penso que gastei mais tempo no metro do que num atendimento público, o que me alegrou logo o dia!

Voltei para casa no - tão útil - metro. Olhei com mais atenção para aquela folhinha que tinha ido buscar em menos de 5 minutos e mais satisfeita fiquei em constatar algo óbvio, não tinha qualquer tipo de antecedente criminal. Porreiro...  Julgo então que tocar as campainhas e fugir, "roubar" pastilhas às escondidas, ficar com a caneta do colega ou até mesmo uma peça de roupa não conta como crime ou furto. Fiquei feliz!

Portanto, sou uma cidadã cumpridora dos seus deveres. Posso continuar a acordar e a deitar-me sem remorsos ou pesos de consciência.

Até amanhã 



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Almoço de Domingo

Num café de bairro peço um hambúrguer e um refrigerante para acompanhar. Enquanto espero pela comida, aprecio todos os pormenores: sofás, cadeiras, cheiros, cores, pessoas...

Apercebo-me que gosto disto. Fiz uma boa escolha ao decidir entrar.


Paralelamente, tento encontrar alguém que esteja por Lisboa para me fazer companhia. Depois de muitos: "Não estou aí, este fim de semana vim a casa" encontro alguém.


Vou até Chelas!


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Ida e Volta

Quando compras um bilhete só de ida vais livre, sem bagunça às costa que te possa puxar para trás, porque, afinal, não tens bilhete de volta. Vives intensamente cada segundo, porque tens um dia pela frente e atrás desse vêm outros. Dias cheios de coisas para descobrir, conquistar, explorar, sentir, viver... Agarra o teu bilhete, olha para ele e lembra-te: não tens bilhete de volta. Então, começa do 0 sem te esqueceres do que és, do que te move, dos teus princípios e valores e, sem desistir! Desistir não é opção. Resistir às coisas menos positivas, transformá-las e criar o bem à tua volta.

Quando compras um bilhete só de ida, a tendência é olhar em frente, SEMPRE! Então deixa o teu olhar guiar os teus dias, e vai em frente. Sentes que sim? VAI, FAZ, VIVE! Nada pode mudar aquilo que queres. As adversidades da vida são uma mais valia, SEMPRE. São elas que te fazem crescer e que te levam ao sucesso: acredita em ti.

E quando comprares o bilhete de volta, que seja temporário, um tempo limitado para matar saudades, lembrar as origens, abraçar quem te ama e recarregar a mala de boas energias, para conseguires voltar a comprar o bilhete de ida!